Portugal no top das políticas de eficiência energética

Na Europa a 27, Portugal registou a maior subida no ranking que avalia o nível de progresso na implementação de políticas de eficiência energética. O nosso país está agora no 7º lugar, quando em 2015 ocupava a 21ª posição do Energy Efficiency Watch Survey.

Segundo o estudo coordenado pelo Fórum Europeu para as Fontes de Energia Renovável (EUFORES), que reúne 1270 especialistas europeus, o grande salto qualitativo de Portugal neste ranking justifica-se pela evolução positiva na eficiência energéticas na indústria, nos transportes e nos edifícios.

Portugal é apresentado como um exemplo a seguir nas políticas de eficiência energética, em especial na etiquetagem de produtos, nos requisitos para o desempenho de edifícios e na certificação de edifícios. Cerca de 90% dos especialistas avaliam a implementação destas políticas como parcialmente eficaz ou muito eficaz.

O sucesso de Portugal deve-se também, segundo os especialistas, aos incentivos apresentados nas metas para a neutralidade carbónica em 2050 que mostram uma maior ambição ao nível das políticas nacionais de eficiência energética.

Portugal é igualmente o Estado Membro da União Europeia com melhor avaliação da forma como a eficiência energética está a ser abordada ao nível do debate público. O EUFORES considera que as questões climáticas estão a ter um efeito benéfico e de mobilização junto do setor da energia e do público em geral.

Nas recomendações à União Europeia, os especialistas dizem que é necessário aproveitar a recuperação económica como uma oportunidade para a aceleração das políticas de eficiência energética, e que estas devem ser parte da estratégia de uma recuperação económica ambientalmente mais sustentável.

A plataforma europeia EUFORES é uma rede parlamentar europeia, com deputados dos principais grupos políticos do Parlamento Europeu, bem como dos parlamentos nacionais dos Estados-Membros da União Europeia que promove a implantação de fontes de energia renováveis e eficiência energética na Europa.

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Fonte: Press Power